"... Quando a vida for tão simples quanto parece, você vai entender o quão inteligente é essa coisa toda de aprender."

terça-feira, 6 de abril de 2010

Cruz e Coroa

“Coroas sempre foram um sinal de autoridade e realeza.
O Rei Charles tinha uma coroa de oito lados. Cada um dos oito lados era uma placa de ouro. Cada placa era revestida de esmeraldas e pérolas.
Ricardo Coração de Leão, Rei da Inglaterra, tinha uma coroa tão pesada que precisava de dois homens para segurá-la na sua cabeça.
A rainha Elizabete tem uma coroa que vale $20 milhões.
Mas, junte todas estas coroas e elas não valem um tostão em comparação às coroas que Cristo tem.
Apocalipse 19:12 diz que Jesus tem "muitas coroas".
Ele tem a coroa da justiça.
Ele possui a coroa da glória.
Ele tem a coroa da vida.
Jesus tem a coroa de paz e de poder.
Mas, de todas as coroas que Jesus possui, uma é a mais querida de todas.
Esta coroa não foi fabricada com ouro nem prata.
Ela não é coberta de jóias.
Esta coroa não foi feita pelas mãos de um mestre artesão.
Esta coroa foi formada às pressas, pelas mãos rudes de um soldado Romano.
Esta coroa não foi colocada na cabeça de Jesus numa cerimônia de glória e honra.
Ela foi colocada em Jesus num ato de humilhação.
É uma coroa de espinhos.
O impressionante sobre esta coroa, a coroa que Jesus escolheu para si, é que, de todas as coroas que ele poderia ter escolhido, esta não pertencia a Jesus.
Esta coroa era sua.
Você merecia usar esta coroa.
Você merecia sentir os espinhos.
Você merecia sentir o sangue descendo pelos seu rosto.
Você merecia os insultos, os açoites e os pregos.
Você merecia a morte.
Porque o pecado - pelo qual Jesus morreu – era seu.
Você merecia todo o sofrimento que Jesus passou.
Mas, para você, e para mim, Jesus reservou outra coroa.
Ele tomou a nossa coroa e nos oferece até hoje a coroa que era dEle - a coroa da vida eterna.
Por causa do poder do amor dele.
Um amor tão grande que escolheu o pior para si e o melhor para nós.
Um amor tão forte que nem o túmulo pôde conter.
Este é o amor de Jesus por nós – a verdadeira mensagem da Páscoa."

Sobre medos


“Não sei se há verdade no que escrevo. Há sentimento e uma vontade imensa de transmutar certas tristezas. Mas verdade, talvez não haja. Não há uma real crença de que o texto esteja pronto. Não há um absolutismo nessa sensação que as palavras causaram montando uma história bonita. Às vezes, de tão insegura, por tanto medo de cambalear entre as palavras, risco o papel até rasgá-lo, tamanha minha força. Essa força que só quem tem muito medo dentro de si sabe usar).
Eu produzo porque tenho muito medo de ser inútil. Eu abandono quando sinto muito medo de ser rejeitada. Eu adormeço porque tenho medo de não encontrar paz em nada. E, de tão compreensiva sempre, quando tenho que me defender, só tenho vontade de agredir. Porque tenho o potencial de tanta raiva dentro de mim. (Eu me busco tanto em tudo que fiz da palavra “encontro” o fim da minha estrada. E sigo caminhando a esmo com a obstinação dos que não têm destino certo, apenas a intuição de que chegarão nalgum lugar que não se chame “cansaço”).
Não sei se há verdade no que sinto. Há sempre uma espécie de embriaguez fingindo alegria. Há sempre uma espécie de lucidez trazendo a raiva à tona. Há sempre uma espécie de entendimento que me deixa vulnerável, emotiva e crítica. Não sei se no auge da minha perspicácia eu admitiria tanta bondade, nem sei se vivendo o meu cotidiano com toda a minha racionalidade eu admitiria tanta ternura. Não sei se admitindo essas características em mim, quando tivesse essa oportunidade, eu seria menos carrasca.
Tenho tanto medo das palavras que machucam que evito meus mais sinceros xingamentos. Porque sei usar palavras pra ferir com todo o dom de um poeta.As mesmas que sempre pretenderam curar. Tenho muito medo da poesia que transfere o medo pro outro, e se vinga dele pra fazer doer de um jeito a dor que não se agüentou sozinho. (Essa que desestabiliza uma pessoa emocionalmente sem a menor culpa).
Na verdade, se é que há alguma, acho que tenho direcionado muita energia pros meus medos.Talvez por isso, eles tenham sido as forças mais presentes no meu cotidiano.E tenham feito do meu coração um ser tão assustado, com tantos sobressaltos.(Por isso, talvez, minhas taquicardias pelo meu mais puro amor tenham parecido apenas maus-presságios).”


Marla de Queiroz


Esse texto tem um quê de perfeito porque define muito de mim que até entao nao sabia como explicar!

terça-feira, 9 de março de 2010

Quero voltar a confiar...


“Fui criado com princípios morais comuns:
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…
Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…
Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror…
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos.
Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar vantagem em tudo significa ser idiota.
Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores…
O que aconteceu conosco?
Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.
Que valores são esses?
Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano.
Celulares nas mochilas de crianças.
O que vais querer em troca de um abraço?
A diversão vale mais que um diploma.
Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa.
Mais vale uma maquiagem que um sorvete.
Mais vale parecer do que ser…
Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores!
Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão!
Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a vergonha na cara e a solidariedade
Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.
Quero a esperança, a alegria, a confiança!
Quero a esperança, a alegria, a confiança!
Quero calar a boca de quem diz: “ temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa.
Abaixo o “TER”, viva o “SER”
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer.
Quero ter de volta o meu mundo simples e comum.
Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases.
Vamos voltar a ser “gente”
Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
Utopia?
Quem sabe?...
Precisamos tentar…
Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem…
Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Hakuna Matata

Hakuna Matata, é lindo dizer.
Hakuna Matata, sim vai entender.
Os seus problemas, você deve esquecer.
Isso é viver, é aprender
Hakuna Matata

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ser feliz...

“Ela pensou:
É estranho... a gente se agarra à solidão, se agarra à tristeza porque conhecemos seu rosto... a felicidade, essa aí é que assusta...
A solidão tem algo de atraente, de bonito, querer ficar sozinho é julgar-se diferente, digo mais, especial!
Escolher ficar sozinho, mesmo quando machuca, aquece. É um sentimento conhecido, é um refúgio.

É o momento antes de pular...
Você pode pular e sentir a emoção, ou desistir. Você tem a opção.
Você carrega a ilusão de que assim que você quiser, pode escolher... Pular ou Recuar.
E então sentimos poder.

Temos poder!
Temos poder...

Pra ser feliz, aí sim. Precisa-se de coragem. É o pular. E você já não tem mais controle sobre o que vai acontecer. Não há momento pra cálculos, não há mais poder, não há volta.
E se eu me quebrar lá embaixo?

Escolher ser feliz é tornar-se responsável.
Responsável pelo vento no meu rosto, pela emoção, por minhas possíveis fraturas... Por saber que pode durar ínfimos segundos...

Responsável!
Responsável...

É viver...”

(Autor Desconhecido)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Eu sou idiota!

“Hoje reparei um pouco mais na pessoa refletida no espelho. Fiz uma séria constatação. Eu sou idiota! Isso mesmo, idiota. Mas não pense que tenho vergonha disso. Nos dias de hoje, ser idiota é privilégio. Os idiotas de hoje são aqueles que conseguem sorrir mesmo quando a dor aperta. São aqueles que ainda dizem Eu Te Amo olhando nos olhos, que valorizam abraços e gostam de andar de mãos dadas. Idiotas são aqueles que crêem num sentimento sincero, que ainda esperam um amor perfeito, que escrevem e lêem poesias e que mandam flores. Idiotas são românticos, no sentido mais meloso da palavra, mas não se envergonham disso. São aqueles que se permitem chorar quando a dor machuca, quando o amor se vai ou o filme emociona. Cantam músicas de amor como se fossem hinos, mesmo porque, para seus corações realmente são. Idiotas são sentimentais. Se magoam com a menor das brigas e lutam pela reconciliação. São aqueles que não ligam para o que os outros dizem, eles se dão por completo. Idiota é aquele que pede desculpas mesmo sem ter errado, que pede licença, que dá bom dia, boa tarde, boa noite. Que pergunta "como vai?", "precisa de alguma coisa?", "ta tudo bem?". É aquele que não esquece nem do amigo que não dá noticias, aquele que lembra da infância e comemora o quanto foi bom. Idiota é aquele que ri de si próprio, que brinca de descobrir desenho em nuvem, que anda descalço e toma banho de chuva. Que chora por briga de amor, e que a cada briga acha que o mundo acabou, mas que logo perdoa. Idiota é aquele que, mesmo nesse mundo corrompido, insiste em ser sincero. Que estende a mão pra ajudar quem for, que faz o bem sem olhar a quem. Idiotas se preocupam, se arrumam e se enfeitam para ver a pessoa amada. Querem estar sempre belos, nem que seja só pra se olhar no espelho. Idiotas se divertem. Idiotas tem amigos. Idiotas amam. Idiotas são felizes... Depois disso tudo, eu te pergunto: Vale ou não a pena ser idiota? Garanto que vale..."

(Autor desconhecido)

Perfeito!

(cena do filme Simplesmente Amor)