“Ela pensou:
É estranho... a gente se agarra à solidão, se agarra à tristeza porque conhecemos seu rosto... a felicidade, essa aí é que assusta...
A solidão tem algo de atraente, de bonito, querer ficar sozinho é julgar-se diferente, digo mais, especial!
Escolher ficar sozinho, mesmo quando machuca, aquece. É um sentimento conhecido, é um refúgio.
É o momento antes de pular...
Você pode pular e sentir a emoção, ou desistir. Você tem a opção.
Você carrega a ilusão de que assim que você quiser, pode escolher... Pular ou Recuar.
E então sentimos poder.
Temos poder!
Temos poder...
Pra ser feliz, aí sim. Precisa-se de coragem. É o pular. E você já não tem mais controle sobre o que vai acontecer. Não há momento pra cálculos, não há mais poder, não há volta.
E se eu me quebrar lá embaixo?
Escolher ser feliz é tornar-se responsável.
Responsável pelo vento no meu rosto, pela emoção, por minhas possíveis fraturas... Por saber que pode durar ínfimos segundos...
Responsável!
Responsável...
É viver...”
(Autor Desconhecido)